O Instituto Padre Haroldo tem, a partir de junho, uma nova presidente a frente da entidade. Lúcia Decot Sdoia. Em entrevista ao Boletim IPH ela fala sobre sua expectavia e trajetória.
Boletim IPH: Qual foi seu primeiro pensamento ao saber que assumiria a presidência da entidade?
Lúcia Decot: Sentimento de responsabilidade e alegria pela confiança.
Boletim IPH: O que mais te motivou a aceitar a presidência do IPH?
Lúcia Decot: Aceitei por já estar muito próxima da equipe de trabalho, viver a obra intensamente e por acreditar muito no trabalho que fazemos.
Boletim IPH: O que nestes 20 anos de voluntariado você aprendeu que vai ser imprescindível nesta nova fase?
Lúcia Decot: Aprendi a escutar e valorizar a construção em equipe.
Boletim IPH: Está nos planos da entidade realizar expansão dos serviços?
Lúcia Decot: Neste momento, não temos planos de expansão, e sim de consolidação, mas esta obra sempre foi movida por atender às necessidades da sociedade e de seu tempo seguindo o lema de “Em tudo Amar e Servir”, então temos um pouco do espírito de São Francisco que atendia a quem necessitava.
Boletim IPH: Quais serviços hoje carecem de mais recursos e como pretende lidar com esta questão?
Lúcia Decot: Por incrível que pareça, os serviços que mais carecem de recursos são os trabalhos de educação com as crianças, adolescentes e jovens. Este é um trabalho muito importante no sentido da Prevenção ao agravamento de situações de vulnerabilidade social.
Boletim IPH: Qual, ao seu ver, é a ajuda mais importante que a sociedade campineira pode oferecer ao Instituto neste momento?
Lúcia Decot: Todo apoio é necessário, apoio em trabalhos, apoio financeiro e material, apoio abrindo espaço para nossos atendidos que buscam emprego, apoio institucional e principalmente apoio de fé.
Boletim IPH: Como os anos da sua trajetória profissional vão somar em experiência na condução da entidade?
Lúcia Decot: Minha experiência profissional sempre esteve ligada em conduzir equipes, buscando resultados com qualidade. Após estes anos de trabalho como voluntária, penso que é possível unir esta experiência às vivências com nossos atendidos e poder enxergar necessidades básicas de pessoas que vivem uma realidade de muitas faltas e que precisam muito de apoio profissional para se integrar à sociedade com mais equidade. Temos uma missão muito clara de trabalhar para diminuir as vulnerabilidades e é isto que nos move.